sexta-feira, 25 de março de 2011

INCLUSÃO

Como fazer a inclusão


By Roseli Brito

Diariamente recebo emails de Professores que desabafam suas angústias e desespero por não saberem como trabalhar com crianças ou jovens que apresentam alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada com Coordenadores também foram relatadas várias inquietações referente a esse tema.



Assim, visando oferecer mais subsídios para Professores e Coordenadores, iniciarei uma série de artigos voltados ao esclarecimento das Deficiências.



Infelizmente, a Universidade não prepara o Professor para lidar com essas crianças, por outro lado a Escola também não contempla, na formação continuada, dar conta desta questão e capacitar os Professores e Funcionários de Apoio para de fato tornar a inclusão uma realidade.



Mas de que inclusão estamos falando? Saiba que matricular a criança e fisicamente garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NÃO é inclusão ! Fazer a equivalência idade/série sem contemplar o devido apoio pedagógico também NÃO é inclusão. Tentar enquadrar a criança ou jovem no mesmo nível pedagógico que os demais alunos também JAMAIS será inclusão.



Vivemos em um mundo real e por esta razão é preciso analisar o contexto atual em que estas crianças são recebidas: salas de aula lotadas, um único Professor, sem a devida capacitação para lidar com nenhum tipo de deficiência, a equivalência idade/série que acaba promovendo apenas a inclusão social, já que a criança ou jovem convive com outras crianças da mesma idade cronológica, porém há que atentar que a idade mental, dependendo da deficiência, não contemplaria nem mesmo esta “inclusão social”.



Ainda há a situação em que todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome), sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. Por outro lado, a família, com receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Saiba que está situação é mais comum do que parece.







A SURPRESA:



Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criança realiza estão muito aquém do grupo, ou então a criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas estão sempre abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado, desestabilizando todo o grupo.







O QUE FAZER?



A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico. Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar:



- Convocar a família para uma Reunião e solicitar pos escrito: Avaliação Psicológica, Neurológica ou outras que julgar necessárias,



- Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola,



- Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criança ainda não esteja realizando, conforme os laudos recebidos;



- Solicitar cópia do Receituário para verificação de quais medicamentos o aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudança de comportamento e interferem na atenção, ocasionando lentidão de aprendizado e memória, bem como agitação,



- Levantar, junto a família, qual é a rotina do aluno, pois os familiares de crianças especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem regras, disciplina ou boas maneiras;



- Atualizar o prontuário do aluno com todo o registro (cópias) de diagnósticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e outros, conforme o caso;



- Estude sobre a deficiência do seu aluno, aprenda sobre suas características e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham determinada deficiência, para que você tenha mais elementos e possa distinguir o que é da doença e o que é falta de disciplina e educação ;



- Solicite Relatórios periódicos das terapias que a criança estiver realizando, se possível mantenha contato direto com o Especialista em questão;



- Caso a família fique protelando indefinidamente as providências que o Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a família está sendo negligente com as necessidades da criança.







Após tudo isso feito e levantado, chega a hora de:



- criar plano de curso específico e bem variado para as necessidades de cada aluno, para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educação Especial e os PCNS.



- criar plano de rotina/disciplina para que a família implante no lar



- entrar em contato periódico com os profissionais que fazem a terapia do aluno para fazer o acompanhamento da evolução do mesmo.



- criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigirá paciência e persistência



- promover a inclusão social (com os demais alunos), física (adequar as instalações físicas), pedagógica (atividades diferenciadas e focadas nas necessidades do aluno)



- na impossibilidade de realizar o que está sendo exposto, cobre do poder público o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59



E então esse artigo foi útil para você ? Tem idéias e quer compartilhar ? Envie seus comentários. No próximo artigo abordarei sobre Deficiência Intelectual.



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Leitura Sugerida:



- Resolução no. 04 de 13.07.2010 – Define Diretrizes Curriculares para a Educação Básica



- Nota Técnica – SEESP/GAB/NO. 11/2010 – Orientações para Atendimento Educacional Especializado





Sugestão de Filmes sobre Inclusão:



- Primeiro da Classe ( um homem com sindrome de Tourette torna-se Professor)



- Temple Grandim (autismo)



- O Milagre de Ann Sullivan (auditivo)



- Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial (Taare Zameen Par) (dislexia)

ALUNOS COM DIFICULDADE

Visualize agora a sua turma e responda rápido: você tem alunos com dificuldades ou com problemas de aprendizagem ? ! Se você ficou na dúvida, não se desespere, é compreensível , afinal com tantas nomenclaturas e definições controversas fica difícil encontrar o significado coerente para o termo.



Simplificando seria assim: um aluno com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for ensinado.



Percebeu a diferença ? Um problema de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.



Na Escola encontraremos alunos com Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de aprendizado nos mais variados conteúdos.



O fato é que em uma turma de 40 alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e fisiologia distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses “jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto está aprendendo .



Os estilos de Aprendizagem são:



- Cinestésico: quando se utiliza da expressão corporal e a manipulação de objetos



- Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos, fotos, diagramas, desenhos, provas escritas



- Auditivo: quando é utilizado fala, sons e músicas



Encare do seguinte modo, ao adotar um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela processar qualquer conhecimento.



Na Escola somos cobrados dentro de um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo, seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos” terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.



Já estou até vendo você perguntando: “Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos” ? Fazendo, conforme diz Perrenoud, a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar atividades que contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a manipulação de objetos, utilizando exercícios escritos, jogos de computador.



E os alunos com deficiência intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que não se sentirão discriminados pois estarão realizando atividades com diferentes graus de desafio.



Como levantar os estilos de aprendizagem dos meus alunos ? Observe no dia a dia na hora da execução das tarefas, quais são os momentos, ou em quais atividades determinados alunos mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.



Quando um conteúdo novo é apenas explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos alunos conseguem compreender ? Anote esses dados e faça o mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.



Elaborar aulas levando em conta os estilos de aprendizagem e criar atividades diferenciadas dá trabalho ? A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas de aprendizagem, pois tanto o aluno quanto o professor ficam frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional negativa com todo o grupo.



Já com o uso da diferenciação pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e alegria. Afinal, desta forma, todos se vêem como capazes e inteligentes.



Lembre-se, ao trabalhar dentro de um único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de aprendizagem.



Aguardo seus comentários no nosso blog.



Para saber mais sobre diferenciação pedagógica:



Perrenoud, Ph. Pedagogia Diferenciada, Porto Alegre,1999, Artmed Editora.



Perrenoud, Ph. A Pedagogia na Escola das Diferenças, Porto Alegre, 2001 Artmed Editora



Créditos: Roseli Brito- SOS Professor

segunda-feira, 21 de março de 2011

CURSOS 24 HORAS

A educação à distância tem alcançado uma maior confiabilidade por parte dos estudantes em busca de formação acadêmica e dos trabalhadores, que visam conciliar a profissão e o seu aperfeiçoamento em cursos mais flexíveis.
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terça-feira, 1 de março de 2011

senai- cursos gratuitos









 O SENAI oferece cursos gratuitos a distância sobre temas transversais que desenvolvem capacidades para a iniciação no mundo do trabalho ou, no caso de quem já está trabalhando, para a atualização das competências profissionais. Os temas disponíveis atualmente são: Educação Ambiental, Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho, Tecnologia da Informação e Comunicação e Propriedade Intelectual.



Os cursos estão sendo oferecidos em duas

formas a distância: on-line (conectado a

internet) ou com material impresso (MDI).



Agora é com você! Faça a sua escolha e

bons estudos!     http://www.senai.br/ead/transversais/