LEIS, CÓDIGOS E DIRETRIZES CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - ABPp Reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96 CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Artigo 1º A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia. Parágrafo único A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento relacionado com o processo de aprendizagem Artigo 2º A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios. Artigo 3º O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter preventivo e/ou remediativo. Artigo 4 Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação de Psicopedagogia, ministradoem estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal. Artigo 5 O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no campo da Psicopedagogia. CAPÍTULO II DAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS Artigo 6º São deveres fundamentais dos psicopedagogos: A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana; B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo; C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica; D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia; E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível; F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico; G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos; H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes; I) Manter atitude de colaboração e solariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público. CAPÍTULO III DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES Artigo 7º O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte: A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas; B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento; CAPÍTULO IV DO SIGILIO Artigo 8º O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade. Parágrafo Único Não se entende como quebra de sigilio, informar sobre cliente a especialistas comprometidos com o atendimento. Artigo 9º O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade competente. Artigo 10º Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal . Artigo 11º Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos e a eles não será franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso. CAPÍTULO V DAS PUBLICAÇÕES CIENTIFICAS Artigo 12º Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes normas: a) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor; b) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para a realização do trabalho; c) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierarquia para fazer publicar em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação; d) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor. CAPÍTULO VI DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL Artigo 13º O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá faze-lo com exatidão e honestidade. Artigo 14º O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos. CAPÍTULO VII DOS HONORÁRIOS Artigo 15º Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa retribuição ao serviços prestados e devem ser contratados previamente. CAPÍTULO VIII DAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO Artigo 16º O psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às questões psicopedagógicas. CAPÍTULO IX DA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA Artigo 17º Cabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código. Artigo 18º Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos princípios éticos da classe. Artigo 19º O presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e aprovado em Assembléia Geral. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 20º O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia da ABPp, da qual resultou a presente solução. FONTE: ABPP NACIONAL |
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
CÓDIGO DE ÉTICA DO PSICOPEDAGOGO-É ESSENCIAL CONHECER!
LEIS, CÓDIGO E DIRETRIZES DO PSICOPEDAGOGO
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Sobre a Psicopedagogia
A Psicopedagogia é um área nova e por isso requer conhecimento de vários aspectos: as diretrizes básicas, o perfil do profissional,as áreas de abrangência e atuações do psicopedagogo, suas atribuições e competências e principalmente o código de ética formulado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia.Sendo assim, é primordial que esse profissional tenha também uma incessante busca por conhecimentos relacionados especialmente a saúde mental,distúrbios, síndromes,transtornos,já que esta é uma área que está inserida no campo da Educação e da Saúde e se ocupa dos problemas de aprendizagem.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Jogos para desenvolver a tenção e concentração
A atenção e a concentração são extremamente importantes e podem ser desenvolvidos pelos educadores de forma prazerosa, através de jogos e brincadeiras.Segue abaixo uma sugestão excelente de jogo da memória para ser utilizado e que pode ser variado de acordo com o tema trabalhado pelo professor e de interesse das crianças. As variações podem ser frutas, animais,plantas,ou temas do projeto trabalhado.Outra variação muito boa é o quebra-cabeça, noo qual o educador vai imprimir a foto, plastifica-la e recortar em partes.Os jogos devem ser vistos pelo educador como um ferramenta importante e indispensável em sua sala e não apenas como uma estratégia a ser utilizada de forma esporádica e em situações especiais.
Por Jamile Mascarenhas
Jogo da memória com fotos das crianças
Objetivos :
-Divertir-se com o jogo da memória
- Compartilhar de um mesmo jogo com o grupo de colegas
- Conhecer as regras do jogo da memória
Tempo estimado
Mínimo de quinze minutos e máximo de 30 minutos para cada situação de aprendizagem
Material necessário
Pares de cartões com fotos das crianças da turma, tamanho mínimo de 10X10
Cartolina ou papel mais resistente
Plástico adesivado para encapar
Desenvolvimento das atividades
1. Tirar fotos das crianças e imprimir cada uma duas vezes para confeccionar os cartões
Informar às crianças que as fotos estão sendo tiradas para confecção do jogo da memória. Recortar as fotos e colar na cartolina mostrando para as crianças conforme forem ficando prontas.
2. Apresentar o jogo
Em roda mostrar o jogo e organizar as peças para que as crianças vejam como se joga. Inicialmente propor o jogo da memória aberto (com as imagens voltadas para cima) e propor para que determinadas crianças encontrem os pares.
Deixar que as crianças manuseiem os cartões, sem pressa de que se apropriem das regras convencionais.
3. Organizar mesas com no máximo cinco crianças para que possam jogar o jogo em diferentes momentos
Levar outros jogos que as crianças já conheçam (ex. quebra cabeça, jogos de montar, quebra-gelo) e organizar grupos de crianças para jogá-los.
Caso haja mais de uma educadora na turma, uma pode dar apoio aos grupos que estiverem jogando os jogos já conhecidos, enquanto a outra fica na mesa do jogo da memória. Caso não haja outra educadora, organizar primeiro os grupos que jogarão os jogos já conhecidos.
Deixar que as crianças joguem sem fazer intervenções sistemáticas nas jogadas de cada uma. A educadora pode ser uma das participantes do jogo e servir como modelo para as crianças. Promover o rodízio das crianças para que a maioria jogue todos os jogos.
4. Garantir momentos na rotina semanal para que as crianças joguem o jogo da memória
Durante o período de recepção das crianças, no término do dia enquanto aguardam a chegada dos pais são boas opções para o contato com o jogo da memória
5. Criar novos jogos e variações do jogo da memória
Após o jogo tornar-se bastante conhecido, pode-se pesquisar variações do jogo da memória, tais como lince (um tabuleiro grande com imagens pequenas que as crianças devem procurar a partir de cartões com imagens duplicadas) .
Avaliação
Devem-se criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas. A partir da análise das pautas o educador pode fazer os ajustes com relação ao grau de dificuldade do jogo, com isso propor novos desafios e variações.
- Compartilhar de um mesmo jogo com o grupo de colegas
- Conhecer as regras do jogo da memória
Tempo estimado
Mínimo de quinze minutos e máximo de 30 minutos para cada situação de aprendizagem
Material necessário
Pares de cartões com fotos das crianças da turma, tamanho mínimo de 10X10
Cartolina ou papel mais resistente
Plástico adesivado para encapar
Desenvolvimento das atividades
1. Tirar fotos das crianças e imprimir cada uma duas vezes para confeccionar os cartões
Informar às crianças que as fotos estão sendo tiradas para confecção do jogo da memória. Recortar as fotos e colar na cartolina mostrando para as crianças conforme forem ficando prontas.
2. Apresentar o jogo
Em roda mostrar o jogo e organizar as peças para que as crianças vejam como se joga. Inicialmente propor o jogo da memória aberto (com as imagens voltadas para cima) e propor para que determinadas crianças encontrem os pares.
Deixar que as crianças manuseiem os cartões, sem pressa de que se apropriem das regras convencionais.
3. Organizar mesas com no máximo cinco crianças para que possam jogar o jogo em diferentes momentos
Levar outros jogos que as crianças já conheçam (ex. quebra cabeça, jogos de montar, quebra-gelo) e organizar grupos de crianças para jogá-los.
Caso haja mais de uma educadora na turma, uma pode dar apoio aos grupos que estiverem jogando os jogos já conhecidos, enquanto a outra fica na mesa do jogo da memória. Caso não haja outra educadora, organizar primeiro os grupos que jogarão os jogos já conhecidos.
Deixar que as crianças joguem sem fazer intervenções sistemáticas nas jogadas de cada uma. A educadora pode ser uma das participantes do jogo e servir como modelo para as crianças. Promover o rodízio das crianças para que a maioria jogue todos os jogos.
4. Garantir momentos na rotina semanal para que as crianças joguem o jogo da memória
Durante o período de recepção das crianças, no término do dia enquanto aguardam a chegada dos pais são boas opções para o contato com o jogo da memória
5. Criar novos jogos e variações do jogo da memória
Após o jogo tornar-se bastante conhecido, pode-se pesquisar variações do jogo da memória, tais como lince (um tabuleiro grande com imagens pequenas que as crianças devem procurar a partir de cartões com imagens duplicadas) .
Avaliação
Devem-se criar pautas de observação para analisar as diferentes maneiras como as crianças jogam e o grau de envolvimento de cada uma delas. A partir da análise das pautas o educador pode fazer os ajustes com relação ao grau de dificuldade do jogo, com isso propor novos desafios e variações.
Quer saber mais?
Bibliografia:
Crianças Pequenas Reinventam a Aritmética, Constance Kamii; Leslie Baker Housman
- 2.ed. Implicações da teoria de Piaget, Artmed, 2002
Crianças Pequenas Reinventam a Aritmética, Constance Kamii; Leslie Baker Housman
- 2.ed. Implicações da teoria de Piaget, Artmed, 2002
Ana Paula Yazbek
Pedagoga formada pela Usp, é sócia-diretora do Berçário Espaço da Vila, que atende crianças
entre 0 e 3 anos. Atua em projetos de formação de educadores.
Pedagoga formada pela Usp, é sócia-diretora do Berçário Espaço da Vila, que atende crianças
entre 0 e 3 anos. Atua em projetos de formação de educadores.
fonte revista :nova escolahttp://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/jogo-memoria-fotos-criancas-427926.shtml
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
LEITURA PARA BEBÊS
QUANDO A CRIANÇA É ACOSTUMADA DESDE CEDO A MANUSEAR OS LIVROS, OUVIR HISTÓRIAS, A LINGUAGEM É DESPERTADA E O GOSTO PELA LEITURA TAMBÉM. ESSE VÍDEO MOSTRA COMO PODEREMOS TRABALHAR PARA INCENTIVAR DESDE CEDO O GOSTO PELOS LIVROS.
JAMILE MASCARENHAS
http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/video-projeto-entorno-leitura-bebes-635109.shtml
quinta-feira, 14 de julho de 2011
CURSOS ONLINE- ASSIM TAMBÉM SE APRENDE!
O MUNDO ATUAL ESTÁ CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E EXIGINDO DE NÓS MAIS CONHECIMENTOS, SEJAM ELES DE NOSSA ÁREA DE ATUAÇÃO OU NÃO. PARA TRABALHAR COM PESSOAS É PRECISO TER TATO, SER DINÂMICO,SER CONHECEDOR.
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- BUZZERO.COM
- SENAI COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
- SEBRAE
sexta-feira, 25 de março de 2011
INCLUSÃO
Como fazer a inclusão
By Roseli Brito
Diariamente recebo emails de Professores que desabafam suas angústias e desespero por não saberem como trabalhar com crianças ou jovens que apresentam alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada com Coordenadores também foram relatadas várias inquietações referente a esse tema.
Assim, visando oferecer mais subsídios para Professores e Coordenadores, iniciarei uma série de artigos voltados ao esclarecimento das Deficiências.
Infelizmente, a Universidade não prepara o Professor para lidar com essas crianças, por outro lado a Escola também não contempla, na formação continuada, dar conta desta questão e capacitar os Professores e Funcionários de Apoio para de fato tornar a inclusão uma realidade.
Mas de que inclusão estamos falando? Saiba que matricular a criança e fisicamente garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NÃO é inclusão ! Fazer a equivalência idade/série sem contemplar o devido apoio pedagógico também NÃO é inclusão. Tentar enquadrar a criança ou jovem no mesmo nível pedagógico que os demais alunos também JAMAIS será inclusão.
Vivemos em um mundo real e por esta razão é preciso analisar o contexto atual em que estas crianças são recebidas: salas de aula lotadas, um único Professor, sem a devida capacitação para lidar com nenhum tipo de deficiência, a equivalência idade/série que acaba promovendo apenas a inclusão social, já que a criança ou jovem convive com outras crianças da mesma idade cronológica, porém há que atentar que a idade mental, dependendo da deficiência, não contemplaria nem mesmo esta “inclusão social”.
Ainda há a situação em que todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome), sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. Por outro lado, a família, com receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Saiba que está situação é mais comum do que parece.
A SURPRESA:
Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criança realiza estão muito aquém do grupo, ou então a criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas estão sempre abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado, desestabilizando todo o grupo.
O QUE FAZER?
A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico. Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar:
- Convocar a família para uma Reunião e solicitar pos escrito: Avaliação Psicológica, Neurológica ou outras que julgar necessárias,
- Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola,
- Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criança ainda não esteja realizando, conforme os laudos recebidos;
- Solicitar cópia do Receituário para verificação de quais medicamentos o aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudança de comportamento e interferem na atenção, ocasionando lentidão de aprendizado e memória, bem como agitação,
- Levantar, junto a família, qual é a rotina do aluno, pois os familiares de crianças especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem regras, disciplina ou boas maneiras;
- Atualizar o prontuário do aluno com todo o registro (cópias) de diagnósticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e outros, conforme o caso;
- Estude sobre a deficiência do seu aluno, aprenda sobre suas características e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham determinada deficiência, para que você tenha mais elementos e possa distinguir o que é da doença e o que é falta de disciplina e educação ;
- Solicite Relatórios periódicos das terapias que a criança estiver realizando, se possível mantenha contato direto com o Especialista em questão;
- Caso a família fique protelando indefinidamente as providências que o Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a família está sendo negligente com as necessidades da criança.
Após tudo isso feito e levantado, chega a hora de:
- criar plano de curso específico e bem variado para as necessidades de cada aluno, para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educação Especial e os PCNS.
- criar plano de rotina/disciplina para que a família implante no lar
- entrar em contato periódico com os profissionais que fazem a terapia do aluno para fazer o acompanhamento da evolução do mesmo.
- criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigirá paciência e persistência
- promover a inclusão social (com os demais alunos), física (adequar as instalações físicas), pedagógica (atividades diferenciadas e focadas nas necessidades do aluno)
- na impossibilidade de realizar o que está sendo exposto, cobre do poder público o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59
E então esse artigo foi útil para você ? Tem idéias e quer compartilhar ? Envie seus comentários. No próximo artigo abordarei sobre Deficiência Intelectual.
=================================================================================
Leitura Sugerida:
- Resolução no. 04 de 13.07.2010 – Define Diretrizes Curriculares para a Educação Básica
- Nota Técnica – SEESP/GAB/NO. 11/2010 – Orientações para Atendimento Educacional Especializado
Sugestão de Filmes sobre Inclusão:
- Primeiro da Classe ( um homem com sindrome de Tourette torna-se Professor)
- Temple Grandim (autismo)
- O Milagre de Ann Sullivan (auditivo)
- Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial (Taare Zameen Par) (dislexia)
By Roseli Brito
Diariamente recebo emails de Professores que desabafam suas angústias e desespero por não saberem como trabalhar com crianças ou jovens que apresentam alguma necessidade especial. Na pesquisa realizada com Coordenadores também foram relatadas várias inquietações referente a esse tema.
Assim, visando oferecer mais subsídios para Professores e Coordenadores, iniciarei uma série de artigos voltados ao esclarecimento das Deficiências.
Infelizmente, a Universidade não prepara o Professor para lidar com essas crianças, por outro lado a Escola também não contempla, na formação continuada, dar conta desta questão e capacitar os Professores e Funcionários de Apoio para de fato tornar a inclusão uma realidade.
Mas de que inclusão estamos falando? Saiba que matricular a criança e fisicamente garantir uma carteira dentro de uma sala de aula NÃO é inclusão ! Fazer a equivalência idade/série sem contemplar o devido apoio pedagógico também NÃO é inclusão. Tentar enquadrar a criança ou jovem no mesmo nível pedagógico que os demais alunos também JAMAIS será inclusão.
Vivemos em um mundo real e por esta razão é preciso analisar o contexto atual em que estas crianças são recebidas: salas de aula lotadas, um único Professor, sem a devida capacitação para lidar com nenhum tipo de deficiência, a equivalência idade/série que acaba promovendo apenas a inclusão social, já que a criança ou jovem convive com outras crianças da mesma idade cronológica, porém há que atentar que a idade mental, dependendo da deficiência, não contemplaria nem mesmo esta “inclusão social”.
Ainda há a situação em que todos os anos muitas Escolas são surpreendidas com o recebimento de alunos com necessidades especiais (com paralisia cerebral, limítrofes, ou algum tipo de síndrome), sem que tivessem sido informadas de tal fato pelas famílias. Por outro lado, a família, com receio de não conseguir a vaga, omite as reais necessidades da criança, deixando assim, a Escola sem subsídios para iniciar o trabalho pedagógico. Saiba que está situação é mais comum do que parece.
A SURPRESA:
Nos primeiros dias a Professora observa que aquela criança não interage com as demais crianças, demonstra comportamento diferente para a idade, e não se desenvolve no seu aprendizado. As tarefas que a criança realiza estão muito aquém do grupo, ou então a criança nada realiza em todo o período que fica na Escola. As notas estão sempre abaixo do esperado, o comportamento é agressivo, ou indisciplinado, desestabilizando todo o grupo.
O QUE FAZER?
A família começa a cobrar os resultados da Escola e da Professora . A Escola por sua vez, não dispõe de informações, laudos e diretrizes que possam nortear o trabalho pedagógico. Se você tem algum aluno nesta condição, aqui vão algumas sugestões que podem ajudar:
- Convocar a família para uma Reunião e solicitar pos escrito: Avaliação Psicológica, Neurológica ou outras que julgar necessárias,
- Dar um prazo para a família entregar o parecer médico na Escola,
- Encaminhar o aluno para as terapias, caso a criança ainda não esteja realizando, conforme os laudos recebidos;
- Solicitar cópia do Receituário para verificação de quais medicamentos o aluno faz uso, pois muitos deles ocasionam mudança de comportamento e interferem na atenção, ocasionando lentidão de aprendizado e memória, bem como agitação,
- Levantar, junto a família, qual é a rotina do aluno, pois os familiares de crianças especiais tendem a ser permissivos, assim eles crescem sem regras, disciplina ou boas maneiras;
- Atualizar o prontuário do aluno com todo o registro (cópias) de diagnósticos de especialistas tais como: Neurologista, Psiquiatra, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional e outros, conforme o caso;
- Estude sobre a deficiência do seu aluno, aprenda sobre suas características e sintomas, de modo a saber detectar quais comportamentos acompanham determinada deficiência, para que você tenha mais elementos e possa distinguir o que é da doença e o que é falta de disciplina e educação ;
- Solicite Relatórios periódicos das terapias que a criança estiver realizando, se possível mantenha contato direto com o Especialista em questão;
- Caso a família fique protelando indefinidamente as providências que o Professor solicitou, acione o Conselho Tutelar e alegue que a família está sendo negligente com as necessidades da criança.
Após tudo isso feito e levantado, chega a hora de:
- criar plano de curso específico e bem variado para as necessidades de cada aluno, para isso consulte as Diretrizes Curriculares para Educação Especial e os PCNS.
- criar plano de rotina/disciplina para que a família implante no lar
- entrar em contato periódico com os profissionais que fazem a terapia do aluno para fazer o acompanhamento da evolução do mesmo.
- criar uma rotina na escola e sala de aula, o que exigirá paciência e persistência
- promover a inclusão social (com os demais alunos), física (adequar as instalações físicas), pedagógica (atividades diferenciadas e focadas nas necessidades do aluno)
- na impossibilidade de realizar o que está sendo exposto, cobre do poder público o que estabelece a LDB no seu artigo 58 e 59
E então esse artigo foi útil para você ? Tem idéias e quer compartilhar ? Envie seus comentários. No próximo artigo abordarei sobre Deficiência Intelectual.
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Leitura Sugerida:
- Resolução no. 04 de 13.07.2010 – Define Diretrizes Curriculares para a Educação Básica
- Nota Técnica – SEESP/GAB/NO. 11/2010 – Orientações para Atendimento Educacional Especializado
Sugestão de Filmes sobre Inclusão:
- Primeiro da Classe ( um homem com sindrome de Tourette torna-se Professor)
- Temple Grandim (autismo)
- O Milagre de Ann Sullivan (auditivo)
- Como Estrelas na Terra – Toda Criança é Especial (Taare Zameen Par) (dislexia)
ALUNOS COM DIFICULDADE
Visualize agora a sua turma e responda rápido: você tem alunos com dificuldades ou com problemas de aprendizagem ? ! Se você ficou na dúvida, não se desespere, é compreensível , afinal com tantas nomenclaturas e definições controversas fica difícil encontrar o significado coerente para o termo.
Simplificando seria assim: um aluno com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for ensinado.
Percebeu a diferença ? Um problema de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.
Na Escola encontraremos alunos com Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de aprendizado nos mais variados conteúdos.
O fato é que em uma turma de 40 alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e fisiologia distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses “jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto está aprendendo .
Os estilos de Aprendizagem são:
- Cinestésico: quando se utiliza da expressão corporal e a manipulação de objetos
- Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos, fotos, diagramas, desenhos, provas escritas
- Auditivo: quando é utilizado fala, sons e músicas
Encare do seguinte modo, ao adotar um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela processar qualquer conhecimento.
Na Escola somos cobrados dentro de um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo, seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos” terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.
Já estou até vendo você perguntando: “Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos” ? Fazendo, conforme diz Perrenoud, a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar atividades que contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a manipulação de objetos, utilizando exercícios escritos, jogos de computador.
E os alunos com deficiência intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que não se sentirão discriminados pois estarão realizando atividades com diferentes graus de desafio.
Como levantar os estilos de aprendizagem dos meus alunos ? Observe no dia a dia na hora da execução das tarefas, quais são os momentos, ou em quais atividades determinados alunos mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.
Quando um conteúdo novo é apenas explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos alunos conseguem compreender ? Anote esses dados e faça o mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.
Elaborar aulas levando em conta os estilos de aprendizagem e criar atividades diferenciadas dá trabalho ? A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas de aprendizagem, pois tanto o aluno quanto o professor ficam frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional negativa com todo o grupo.
Já com o uso da diferenciação pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e alegria. Afinal, desta forma, todos se vêem como capazes e inteligentes.
Lembre-se, ao trabalhar dentro de um único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de aprendizagem.
Aguardo seus comentários no nosso blog.
Para saber mais sobre diferenciação pedagógica:
Perrenoud, Ph. Pedagogia Diferenciada, Porto Alegre,1999, Artmed Editora.
Perrenoud, Ph. A Pedagogia na Escola das Diferenças, Porto Alegre, 2001 Artmed Editora
Créditos: Roseli Brito- SOS Professor
Simplificando seria assim: um aluno com desordem neurológica ou psiquiátrica seguramente terá dificuldades para aprender qualquer coisa e consequentemente apresentará também problemas de aprendizagem em tudo o que for proposto. Já um aluno dito “normal” poderá ter problemas com a tabuada, pois não conseguiu elaborar corretamente o conceito da multiplicação, porém, se forem feitas as devidas intervenções pedagógicas esse mesmo aluno conseguirá superar este problema e seguirá adiante no que for ensinado.
Percebeu a diferença ? Um problema de aprendizagem é temporário, já uma dificuldade de aprendizado é duradoura.
Na Escola encontraremos alunos com Deficiência Intelectual (capacidade intelectual inferior à média) , que apresentam dificuldade de aprendizado e alunos com problemas de aprendizado nos mais variados conteúdos.
O fato é que em uma turma de 40 alunos, existem 40 indivíduos com ritmos, interesses e fisiologia distintos uns dos outros e portanto, jeitos diferentes de aprender. Esses “jeitos diferentes de aprender” são também conhecidos como Estilos de Aprendizagem que nada mais são que o modo como esse indivíduo se comporta enquanto está aprendendo .
Os estilos de Aprendizagem são:
- Cinestésico: quando se utiliza da expressão corporal e a manipulação de objetos
- Visual: quando é utilizado textos, livros, gráficos, fotos, diagramas, desenhos, provas escritas
- Auditivo: quando é utilizado fala, sons e músicas
Encare do seguinte modo, ao adotar um determinado estilo de aprendizagem estou escolhendo a melhor forma de processar o conhecimento novo que estou recebendo. Assim ao conhecer o estilo de uma pessoa você saberá qual será a forma mais fácil e a mais difícil dela processar qualquer conhecimento.
Na Escola somos cobrados dentro de um único estilo: o Visual, assim todos os alunos que se enquadram neste estilo, seguramente tirarão excelentes notas. Já os alunos “cinestésicos” e “auditivos” terão os tão conhecidos problemas de aprendizagem.
Já estou até vendo você perguntando: “Como então trabalhar na mesma sala com os dois grupos” ? Fazendo, conforme diz Perrenoud, a “diferenciação pedagógica”. Ou seja, elaborar atividades que contemple os três estilos de aprendizagem. Pegando o exemplo da tabuada, o Professor pode ensinar a multiplicação cantando, criando jogos com a manipulação de objetos, utilizando exercícios escritos, jogos de computador.
E os alunos com deficiência intelectual? Também serão beneficiados com a diferenciação pedagógica, já que não se sentirão discriminados pois estarão realizando atividades com diferentes graus de desafio.
Como levantar os estilos de aprendizagem dos meus alunos ? Observe no dia a dia na hora da execução das tarefas, quais são os momentos, ou em quais atividades determinados alunos mostram-se mais eficientes em realizar a tarefa dada.
Quando um conteúdo novo é apenas explicado quantos de fato conseguem compreender o que foi ensinado. Ao ajustar esse mesmo conteúdo e apresentar dentro de outro estilo de aprendizagem quantos alunos conseguem compreender ? Anote esses dados e faça o mapeamento da sua turma, você ficará surpresa com os resultados.
Elaborar aulas levando em conta os estilos de aprendizagem e criar atividades diferenciadas dá trabalho ? A minha resposta é: Muito mais trabalho dá, ter de lidar com problemas de aprendizagem, pois tanto o aluno quanto o professor ficam frustrados, extenuados e desmotivados, o que acaba gerando uma carga emocional negativa com todo o grupo.
Já com o uso da diferenciação pedagógica, respeitando os diferentes estilos de aprendizagem do grupo, as aulas transcorrem de modo mais vibrante, em constante movimento de trabalho e alegria. Afinal, desta forma, todos se vêem como capazes e inteligentes.
Lembre-se, ao trabalhar dentro de um único estilo o professor acaba favorecendo o aparecimento dos problemas de aprendizagem.
Aguardo seus comentários no nosso blog.
Para saber mais sobre diferenciação pedagógica:
Perrenoud, Ph. Pedagogia Diferenciada, Porto Alegre,1999, Artmed Editora.
Perrenoud, Ph. A Pedagogia na Escola das Diferenças, Porto Alegre, 2001 Artmed Editora
Créditos: Roseli Brito- SOS Professor
segunda-feira, 21 de março de 2011
CURSOS 24 HORAS
A educação à distância tem alcançado uma maior confiabilidade por parte dos estudantes em busca de formação acadêmica e dos trabalhadores, que visam conciliar a profissão e o seu aperfeiçoamento em cursos mais flexíveis.
Nos dias atuais, as pessoas têm demonstrado mais interesse em possuir uma formação acadêmica, bem como maior aperfeiçoamento na área onde atua como profissional, já que muitos possuem experiência exigida pelo mercado de trabalho,mas não dispõe de especificação comprovada ou um diploma.A EAD proporciona de forma flexível,mas eficiente atender essa clientela.
Está no mercado uma empresa que disponibiliza cursos eficientes por preços acessíveis e em diversas áreas.Não perca a oportunidade! conheça e se aperfeiçoe de maneira rápida e com qualidade.
Página Principal
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Curso de Distúrbios de Aprendizagem
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Curso de Educação Ambiental
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Curso de Educação de Jovens e Adultos
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Curso de Educação Infantil
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terça-feira, 1 de março de 2011
senai- cursos gratuitos
O SENAI oferece cursos gratuitos a distância sobre temas transversais que desenvolvem capacidades para a iniciação no mundo do trabalho ou, no caso de quem já está trabalhando, para a atualização das competências profissionais. Os temas disponíveis atualmente são: Educação Ambiental, Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho, Tecnologia da Informação e Comunicação e Propriedade Intelectual.
Os cursos estão sendo oferecidos em duas
formas a distância: on-line (conectado a
internet) ou com material impresso (MDI).
Agora é com você! Faça a sua escolha e
bons estudos! http://www.senai.br/ead/transversais/
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Criança desobediente ou hiperativa?
As pessoas perguntam o que fazer com alguém agitado (geralmente criança). Elas querem uma resposta objetiva. Anseiam por um remédio em forma de gotas, comprimido, supositório, injeção, para resolver logo o assunto. Querem algo concreto para acabar com o problema.
O "mundo moderno" tem buscado soluções descartáveis, superficiais, sintéticas, feitas em laboratório, seja lá o que for, menos pensar da causa para o efeito. Quando nós, médicos, gastamos longo tempo numa consulta para explicar as causas do sofrimento do paciente e evitamos oferecer uma rápida consulta logo seguida de prescrição de medicamentos, alguns pacientes não gostam disso porque estamos tentando mexer na causa do problema, que pode ser mais complexa do que pensamos. Mexer na causa em geral envolve tocar em coisas difíceis de serem abordadas e mudadas no estilo de vida da pessoa. Estilo de vida envolve o que comemos, bebemos, a forma de falar, os pensamentos que nutrimos na consciência, como expressamos os sentimentos, hábitos de dormir, a prática ou não de exercícios físicos, etc. Mudar o estilo de vida pode não ser fácil. É mais fácil sair da consulta médica com a receita, ir à farmácia, comprar os remédios e ir para casa na ilusão de que eles curarão tudo.
Perguntas importantes a serem feitas quanto ao que fazer ao lidar com criança ou adulto agitado podem ser: O ocorreu nos parentes nas duas últimas gerações dessa pessoa acelerada? A maneira de pensar e agir deles pode ter contribuído geneticamente para a hiperatividade desse indivíduo? Foram (ou são) avô, avó, pai, mãe, pessoas agitadas?
Uma pessoa pode ser agitada no pensar mais do que nos movimentos do corpo. Ou pode ser muito acelerada nos pensamentos, com dificuldade de esperar o outro terminar de falar, atropelando as idéias da outra pessoa, pode estar com um ouvido na conversa e ao mesmo tempo com três pensamentos diferentes correndo pela mente. Ou podem ser aceleradas quanto às atitudes, tendo sempre urgência em ter que fazer algo AGORA, com dificuldade de ficar quieto, não relaxa o corpo, tem que estar usando os músculos numa tarefa.
Uma pessoa impulsiva em sua forma de pensar, ao ler esse artigo, poderá pensar assim: "Puxa! Eu tava crente que esse médico iria dar o nome do remédio para hiperatividade para eu comprá-lo já! Mas ele tá falando coisas que não entendo bem (ou não quero entender), em vez de falar logo o nome do remédio para pessoas agitadas!" Percebe a agitação mental nessa fala? Esta pode ser a mãe ou o pai de uma criança agitada.
Qual a diferença entre dificuldade de prestar a atenção e a hiperatividade? Dificuldade em prestar a atenção inclui: não colocar atenção nos detalhes, parece que não escuta quando falam com ela, falha em terminar tarefas, dificuldade em organizar tarefas, evita tarefas que exijam esforço, esquece de coisas que precisam ser levadas para a escola ou para casa, distrai-se facilmente, é frequentemente uma pessoa esquecida. Dificuldade com a hiperatividade inclui: não conseguir ficar sentado, correr ou trepar em coisas quando não devia fazer isto, não conseguir brincar sossegadamente, falar demais, interromper as pessoas frequentemente, fica irrequieto ou contorce-se quando sentado, dá respostas impensadas.
Um primeiro passo para lidar com crianças agitadas é perceber se e o quanto os cuidadores dela são agitados, na mente, no corpo, ou em ambos. Eles também precisam mudar. Um segundo passo tem que ver com o cérebro. É difícil ou impossível mudar um comportamento ruim tendo o cérebro intoxicado. Estudo na Universidade de Southhampton com 153 crianças de 3 anos de idade e 144 entre 8 e 9 anos de idade mostrou aumento da hiperatividade nas que usavam corantes artificiais junto ou separado com o corante de refrigerantes, benzoato de sódio. Eliminando corantes da dieta da criança, a hiperatividade diminuiu e voltou a aumentar usando-os de novo. Os corantes do estudo: amarelo crepúsculo (E110); amarelo quinolínico (E104); carmoisina (E122); vermelho alura (E129); tartazina (E102) e ponceau 4R (E124). Publicado na revista médica The Lancet, vol.370, issue 9598, pag.1560-1567, 3Nov2007. Dar à criança alimentação natural, vegetariana, permite o cérebro funcionar bem.
O pediatra Dr. Sergio Spalter diz que crianças precisam se sentir seguras, confiantes e acolhidas. Mas, em vários momentos da vida não damos isto para elas, por causa de brigas do casal, nascimento de um irmão, pais superocupados, etc. A criança sente falta do aconchego, não sabe lidar com isto racionalmente, daí tende a manifestar esta falta com agitação, rebeldia ou adoece fisicamente sem causa, etc. Diante deste comportamento, os pais ficam nervosos e estressados ainda mais. Isto causa irritação na criança e aí o ciclo vicioso se completa. http://drsergiospalter.blogspot.com/2008/02/criana-agitada-que-no-para.html
Faz parte da solução o seguinte:
1)Acolha a criança, reservando um tempo diário, se possível, para ela.
2)Valorize as conquistas que ela fez, mesmo que pequenas demais segundo sua avaliação.
3)Tenha regras claras em casa, para organizar a disciplina. Explique o que pode e o que não pode ser feito. Estabeleça os limites.
4)Não se irrite quando a criança quebrar uma regra, gritando com ela. Não fale 10 vezes que ela errou. Não seja cínico com ela. Aplique a regra, sem ficar nervoso e sem cara fechada.
5)Se ela quebrar de novo a regra, aplique a disciplina previamente combinada.
6)Depois da disciplina, não fique emburrado com a criança. Ao ser multado, por exemplo, por alta velocidade, ninguém fica emburrado com a gente o dia todo. Pagamos a multa e pronto.
7)Elogie muito a criança agitada quando ela fez qualquer coisa certo.
8)Evite encher sua casa com muitos bibelôs, porcelanas, vasos de vidro, pois crianças hiperativas tem dificuldade com coordenação motora.
9)Na sala de aula a criança hiperativa deve sentar-se longe da janela, de preferência na primeira fileira, para diminuir as distrações.
Cesar Vasconcelos Souza
www.portalnatural.com.br
O "mundo moderno" tem buscado soluções descartáveis, superficiais, sintéticas, feitas em laboratório, seja lá o que for, menos pensar da causa para o efeito. Quando nós, médicos, gastamos longo tempo numa consulta para explicar as causas do sofrimento do paciente e evitamos oferecer uma rápida consulta logo seguida de prescrição de medicamentos, alguns pacientes não gostam disso porque estamos tentando mexer na causa do problema, que pode ser mais complexa do que pensamos. Mexer na causa em geral envolve tocar em coisas difíceis de serem abordadas e mudadas no estilo de vida da pessoa. Estilo de vida envolve o que comemos, bebemos, a forma de falar, os pensamentos que nutrimos na consciência, como expressamos os sentimentos, hábitos de dormir, a prática ou não de exercícios físicos, etc. Mudar o estilo de vida pode não ser fácil. É mais fácil sair da consulta médica com a receita, ir à farmácia, comprar os remédios e ir para casa na ilusão de que eles curarão tudo.
Perguntas importantes a serem feitas quanto ao que fazer ao lidar com criança ou adulto agitado podem ser: O ocorreu nos parentes nas duas últimas gerações dessa pessoa acelerada? A maneira de pensar e agir deles pode ter contribuído geneticamente para a hiperatividade desse indivíduo? Foram (ou são) avô, avó, pai, mãe, pessoas agitadas?
Uma pessoa pode ser agitada no pensar mais do que nos movimentos do corpo. Ou pode ser muito acelerada nos pensamentos, com dificuldade de esperar o outro terminar de falar, atropelando as idéias da outra pessoa, pode estar com um ouvido na conversa e ao mesmo tempo com três pensamentos diferentes correndo pela mente. Ou podem ser aceleradas quanto às atitudes, tendo sempre urgência em ter que fazer algo AGORA, com dificuldade de ficar quieto, não relaxa o corpo, tem que estar usando os músculos numa tarefa.
Uma pessoa impulsiva em sua forma de pensar, ao ler esse artigo, poderá pensar assim: "Puxa! Eu tava crente que esse médico iria dar o nome do remédio para hiperatividade para eu comprá-lo já! Mas ele tá falando coisas que não entendo bem (ou não quero entender), em vez de falar logo o nome do remédio para pessoas agitadas!" Percebe a agitação mental nessa fala? Esta pode ser a mãe ou o pai de uma criança agitada.
Qual a diferença entre dificuldade de prestar a atenção e a hiperatividade? Dificuldade em prestar a atenção inclui: não colocar atenção nos detalhes, parece que não escuta quando falam com ela, falha em terminar tarefas, dificuldade em organizar tarefas, evita tarefas que exijam esforço, esquece de coisas que precisam ser levadas para a escola ou para casa, distrai-se facilmente, é frequentemente uma pessoa esquecida. Dificuldade com a hiperatividade inclui: não conseguir ficar sentado, correr ou trepar em coisas quando não devia fazer isto, não conseguir brincar sossegadamente, falar demais, interromper as pessoas frequentemente, fica irrequieto ou contorce-se quando sentado, dá respostas impensadas.
Um primeiro passo para lidar com crianças agitadas é perceber se e o quanto os cuidadores dela são agitados, na mente, no corpo, ou em ambos. Eles também precisam mudar. Um segundo passo tem que ver com o cérebro. É difícil ou impossível mudar um comportamento ruim tendo o cérebro intoxicado. Estudo na Universidade de Southhampton com 153 crianças de 3 anos de idade e 144 entre 8 e 9 anos de idade mostrou aumento da hiperatividade nas que usavam corantes artificiais junto ou separado com o corante de refrigerantes, benzoato de sódio. Eliminando corantes da dieta da criança, a hiperatividade diminuiu e voltou a aumentar usando-os de novo. Os corantes do estudo: amarelo crepúsculo (E110); amarelo quinolínico (E104); carmoisina (E122); vermelho alura (E129); tartazina (E102) e ponceau 4R (E124). Publicado na revista médica The Lancet, vol.370, issue 9598, pag.1560-1567, 3Nov2007. Dar à criança alimentação natural, vegetariana, permite o cérebro funcionar bem.
O pediatra Dr. Sergio Spalter diz que crianças precisam se sentir seguras, confiantes e acolhidas. Mas, em vários momentos da vida não damos isto para elas, por causa de brigas do casal, nascimento de um irmão, pais superocupados, etc. A criança sente falta do aconchego, não sabe lidar com isto racionalmente, daí tende a manifestar esta falta com agitação, rebeldia ou adoece fisicamente sem causa, etc. Diante deste comportamento, os pais ficam nervosos e estressados ainda mais. Isto causa irritação na criança e aí o ciclo vicioso se completa. http://drsergiospalter.blogspot.com/2008/02/criana-agitada-que-no-para.html
Faz parte da solução o seguinte:
1)Acolha a criança, reservando um tempo diário, se possível, para ela.
2)Valorize as conquistas que ela fez, mesmo que pequenas demais segundo sua avaliação.
3)Tenha regras claras em casa, para organizar a disciplina. Explique o que pode e o que não pode ser feito. Estabeleça os limites.
4)Não se irrite quando a criança quebrar uma regra, gritando com ela. Não fale 10 vezes que ela errou. Não seja cínico com ela. Aplique a regra, sem ficar nervoso e sem cara fechada.
5)Se ela quebrar de novo a regra, aplique a disciplina previamente combinada.
6)Depois da disciplina, não fique emburrado com a criança. Ao ser multado, por exemplo, por alta velocidade, ninguém fica emburrado com a gente o dia todo. Pagamos a multa e pronto.
7)Elogie muito a criança agitada quando ela fez qualquer coisa certo.
8)Evite encher sua casa com muitos bibelôs, porcelanas, vasos de vidro, pois crianças hiperativas tem dificuldade com coordenação motora.
9)Na sala de aula a criança hiperativa deve sentar-se longe da janela, de preferência na primeira fileira, para diminuir as distrações.
Cesar Vasconcelos Souza
www.portalnatural.com.br
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
O PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Os professores de educação infantil eram selecionados na maioria das vezes, por afinidade do professor com essa faixa etária,ou famoso jeitinho com crianças pequenas.Essa prática permaneceu e ainda permanece em várias escolas,o que é muito preocupante,pois o professor de educação infantil deve ser bem preparado. A criança que não tiver um bom educador para direciona-la nessa fase tão importante, poderá apresentar nas séries posteriores,inclusive do ensino fundamental, algumas dificuldades na aprendizagem.
Dentre os inúmeros conhecimentos que o educador deve ter,para trabalhar com educação infantil,posso destacar a psicomotricidade,que é a ciência que tem como objeto de estudo,o homem,através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo,atuando e agindo com o outro,com os objetos e consigo mesmo.
Além dos conhecimentos ciêntíficos que são muito importantes, é crucial que o profissional demonstre amor a profissão, carinho e zelo pelas crianças, pois na educação infantil principalmente, o afeto é essencial,já que as crianças ainda são muito ligadas a figura materna e elas precisam ter confiança no professor para ter um bom desenvolvimento e prazer em ir â escola.
Por Jamile Mascarenhas
Dentre os inúmeros conhecimentos que o educador deve ter,para trabalhar com educação infantil,posso destacar a psicomotricidade,que é a ciência que tem como objeto de estudo,o homem,através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo,atuando e agindo com o outro,com os objetos e consigo mesmo.
Além dos conhecimentos ciêntíficos que são muito importantes, é crucial que o profissional demonstre amor a profissão, carinho e zelo pelas crianças, pois na educação infantil principalmente, o afeto é essencial,já que as crianças ainda são muito ligadas a figura materna e elas precisam ter confiança no professor para ter um bom desenvolvimento e prazer em ir â escola.
Por Jamile Mascarenhas
As relações interpessoais e o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner.
Urie Bronfenbrenner nasceu em Moscou, Rússia, em 1917,mas vivera a partir dos seis anos nos Estados Unidos, onde se formou em Psicologia e Música. Viveu um momento de profundas transformações sociais e políticas, convivendo num ambiente multicultural, tendo contato com diferentes grupos étnicos e culturais. Bronfrenbenner teve grande influência de experiências vividas em uma instituição estadual, onde seu pai trabalhava como neuropatologista. .Assim desenvolveu posteriormente sua concepção ecológica.
A ecologia do desenvolvimento é uma abordagem teórico-metodológica, cuja principal referência é o próprio Bronfrenbenner, pesquisador que teve intensa atividade científica e acadêmica, ou seja, uma concepção que esteve ao longo dos anos de vida do autor, em constante construção e revisão.
Segundo as autoras, na concepção de Bronfenbrenner o desenvolvimento representa uma transformação que atinge a pessoa de forma contínua dentro da unidade tempo-espaço. Assim, esta se realiza em diferentes níveis. O outra questão crucial dentro dessa concepção é a influência da hereditariedade e do ambiente sobre a pessoa. Para Bronfenbrenner as variáveis genéticas e ambientais se complementam na produção de modificações importantes no desenvolvimento humano. Percebe-se então que a herança genética não pode ser considerada como algo acabado,mas em tendências que interagem com os fatores ambientais e que resultam em fatores importantes aos processos de evolução..
Bronfenbrenner é o representante mais conhecido da psicologia ecológica e, segundo ele, o contexto no qual as pessoas se desenvolvem é constituído por uma série de sistemas funcionais ou estruturas concêntricas e encaixadas umas nas ouras. O indivíduo atua em um contexto que podem distinguir-se nas seguintes estruturas: microssistema, mesossistema, exossistema, e macrossistema..
Na concepção de Bronfenbrenner, o desenvolvimento humano ocorre através das relações estabelecidas entre sujeito e o meio ( imediato e remoto). Ele destaca ainda que os Processos Proximais ocorrem a partir de elementos centrais da Teoria Bioecológica, denominada de modeloPPCT ( Pessoa, Processo,Contexto,e Tempo).
Dessa forma, compreende-se que o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner mudou a forma como muitos pesquisadores pensavam sobre as relações entre o ser humano e o seu ambiente, seu contexto, de sua história de vida, rotinas e processos de desenvolvimento. O fato de Bronfenbrenner ser aberto ao diálogo e a revisão de seu próprio pensamento manteve idéias em constante discussão.
Com relação às influências na prática educativa segundo o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner, o desafio maior será analisar o quanto podemos influenciar negativa ou positivamente cada educando, já que nós somos frutos das relações que, estabelecemos durante toda a vida, por curtos, longos ou determinados períodos de tempo.
POLONIA, A.C; DESSEN, M.A; SILVA, N.L P. O modelo bioecológico de Bronfenbrenner: contribuições para o desenvolvimento humano. In: DESSEN, M. A.: JUNIOR, A. L. C. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artemed,2005.
Por Jamile Mascarenhas Bastos
A ecologia do desenvolvimento é uma abordagem teórico-metodológica, cuja principal referência é o próprio Bronfrenbenner, pesquisador que teve intensa atividade científica e acadêmica, ou seja, uma concepção que esteve ao longo dos anos de vida do autor, em constante construção e revisão.
Segundo as autoras, na concepção de Bronfenbrenner o desenvolvimento representa uma transformação que atinge a pessoa de forma contínua dentro da unidade tempo-espaço. Assim, esta se realiza em diferentes níveis. O outra questão crucial dentro dessa concepção é a influência da hereditariedade e do ambiente sobre a pessoa. Para Bronfenbrenner as variáveis genéticas e ambientais se complementam na produção de modificações importantes no desenvolvimento humano. Percebe-se então que a herança genética não pode ser considerada como algo acabado,mas em tendências que interagem com os fatores ambientais e que resultam em fatores importantes aos processos de evolução..
Bronfenbrenner é o representante mais conhecido da psicologia ecológica e, segundo ele, o contexto no qual as pessoas se desenvolvem é constituído por uma série de sistemas funcionais ou estruturas concêntricas e encaixadas umas nas ouras. O indivíduo atua em um contexto que podem distinguir-se nas seguintes estruturas: microssistema, mesossistema, exossistema, e macrossistema..
Na concepção de Bronfenbrenner, o desenvolvimento humano ocorre através das relações estabelecidas entre sujeito e o meio ( imediato e remoto). Ele destaca ainda que os Processos Proximais ocorrem a partir de elementos centrais da Teoria Bioecológica, denominada de modeloPPCT ( Pessoa, Processo,Contexto,e Tempo).
Dessa forma, compreende-se que o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner mudou a forma como muitos pesquisadores pensavam sobre as relações entre o ser humano e o seu ambiente, seu contexto, de sua história de vida, rotinas e processos de desenvolvimento. O fato de Bronfenbrenner ser aberto ao diálogo e a revisão de seu próprio pensamento manteve idéias em constante discussão.
Com relação às influências na prática educativa segundo o Modelo Bioecológico de Bronfenbrenner, o desafio maior será analisar o quanto podemos influenciar negativa ou positivamente cada educando, já que nós somos frutos das relações que, estabelecemos durante toda a vida, por curtos, longos ou determinados períodos de tempo.
POLONIA, A.C; DESSEN, M.A; SILVA, N.L P. O modelo bioecológico de Bronfenbrenner: contribuições para o desenvolvimento humano. In: DESSEN, M. A.: JUNIOR, A. L. C. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artemed,2005.
Por Jamile Mascarenhas Bastos
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
FÉRIAS!!!!!!!!!!!!!!
A palavra férias significa dias de descanso, feriado, folgas.Mas pensar em férias no mundo em que estamos,é até uma piada,pois todos correm em busca de um currículo invejável, conhecimento e mais conhecimento .É bem verdade que precisamos de uns dias, uma semana talvez para recuperar as forças,mas depois, ficar assistindo filmes repetitivos ou programas de conflitos familiares na televisão,nem pensar!Aproveite as férias para se atualizar, ler um bom livro, exercitar sua mente!
Existe uma gama de programas culturais que você pode fazer, por um preço acessível.Porque não começar pela cidade onde você mora? Procure saber se tem museus, parques, centros , até mesmo cinema. Depois não vá passar o ano todo dizendo que não faz esse tipo de programas por que não tem tempo.!
Você vai ver como vai voltar cheia de energia, informação, e alegria! Não o importa a sua profissão, o importante é se divertir ,mas com sabedoria!
Jamile Mascarenhas Bastos.
Existe uma gama de programas culturais que você pode fazer, por um preço acessível.Porque não começar pela cidade onde você mora? Procure saber se tem museus, parques, centros , até mesmo cinema. Depois não vá passar o ano todo dizendo que não faz esse tipo de programas por que não tem tempo.!
Você vai ver como vai voltar cheia de energia, informação, e alegria! Não o importa a sua profissão, o importante é se divertir ,mas com sabedoria!
Jamile Mascarenhas Bastos.
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